Biscoito que nutre!

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Comer biscoitos não está exatamente associado à comida saudável, já que em geral essas guloseimas são cheias de açúcar e farinha, o que pode até “matar aquela fominha”,  mas no final acaba mais enchendo a barriga que alimentando, mais enganado e engordando do que nutrindo…

Mas se é pratico ter uns biscoitos à mão, então podemos fazê-los em casa, com os ingredientes que escolhemos! Eu ja fiz muitos biscoitos veganos com farinha e açúcar, colocando frutas, chocolate, e o que mais a imaginação ( e as lombrigas, rsrs) quiserem…mas nos últimos tempos, tenho mudado os ingredientes, buscando cada vez mais fazer biscoitos saudáveis! E são deliciosos! E realmente alimentam! São os biscoitos vivos!!! Eles são feitos com várias sementes germinadas e frutas secas: sementes de linhaça, de gergelim, de abóbora, de girassol, uva-passa, tâmara  e damasco seco.

A cada semana pode-se variar bastante e conferir sabores diferentes: colocar todas as frutas ou só uma, colocar raspas de limão ou laranja, colocar coco fresco ralado, colocar sementes oleaginosas, como amêndoas, castanha do pará ou de caju trituradas… É um espaço para experimentar, criando possibilidades saborosas para que o lanchinho prático que levamos na bolsa seja também nutritivo!

Esses biscoitos  “vivos” são especialmente nutritivos pois as sementes tendo sido previamente hidratadas e germinadas  elevam muito o potencial nutricional dos ingredientes e ainda acrescentam enzimas, que muito contribuem no processo digestivo e na manutenção da nossa energia vital! Para manter a vida desses alimentos mesmo em forma de biscoito, não se deve assar em forno quente, mas desidratar ao sol, ou em um desidratador, ou no forno comum em fogo bem baixo, com a porta semi-aberta, de forma que a temperatura lá dentro seja no máximo 45 graus célsios (um teste simples para saber se a temperatura está boa é por a mão dentro do forno, se estiver quente mas confortável, está bom, se incomodar, estando quente demais para sua sensibilidade, também estará para as sementes!).

A idéia é manter as enzimas vivas para preservar toda a força vital das sementes. A vida nos alimentos germinados é poderosa!

 

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